3 de fevereiro de 2015

Um dia em Sedona



De Tusayan fomos para um dia somente em Sedona. Como acho que já comentei, uma amiga minha, numa viagem aos EUA, passou pela cidade sem nunca ter ouvido falar dela e se surpreendeu com as formações rochosas de lá, ficando animada para retornar de uma próxima vez e nos sugerindo pra tentarmos visitar quando por lá passássemos.

Quando li um pouco sobre Sedona na preparação da viagem, vi que ela é uma cidade considerada mística por causas dessas formações. Aparentemente existem quatro formações em especial que são vórtex, algo que atrairia energia, e que assim o são devido à sua estrutura. 

Sedona, um lugar único.


É até engraçado andar por lá e ver as lojinhas com coisas indígenas, pedras, leitura de mãos, roupas meio hippies. Tem até um instrumento grande que pode ser tocado por qualquer um numa das ruas da cidade. Ela me lembrou uma cidadezinha nossa mística, a São Tomé das Letras. Faz tanto tempo que passei por lá, mas a energia da cidade era a mesma. Sedona, porém, é mais rica. Ela é toda espalhada. Foi normal, por exemplo, chegar na cidade e achar que era minúscula porque logo depois continuava a estrada. Ao ser informada no centro turístico que o nosso hotel era mais adiante seguindo a mesma estrada, descobrimos que ela tem trechos mais e menos povoada, sendo bem maior do que parece de início. Pra andar por lá não tem jeito, tem de ter carro mesmo. E por isso que digo que Sedona é mais rica. Por mais que ela tenha origem mística, os carrões de quem visita não lembram nenhum hippie não. Os preços também acompanham o estilo dos carros.

Placa de galeria de lojas em Sedona: joias indígenas, pedras, leitura psíquica... tudo parte da vibração mística da cidade.


Sugiro vcs fazerem o que nós fizemos, que foi parar no centro de informação turística da cidade. A gente chegou meio perdido, vimos a placa e fomos lá nos inteirar. Eu sugiro passar por lá porque eles são extremamente simpáticos, te dão um mapa da cidade e fazem um roteiro com as formações pra se conhecer em um ou mais dias. Dá pra vc estruturar seu passeio sem quebrar a cabeça.

Por serem as atrações da cidade, mesmo nela vc já consegue ver algumas. Faz parte do passeio andar pelas estradinhas dentro da "Grande Sedona" e ir à caça de mais formações rochosas. Em diversos pontos existem paradas, mirantes, pra poder tirar foto. Pelo que vimos, essas paradas são pagas. Não se assuste. O valor é pequeno, U$5, e com ele vc ganha um ticket que cola no parabrisa do carro e não precisa pagar mais. Nós não pagamos porque, segundo a moça do Serviço de Informações ao Turista, o objetivo é usar o dinheiro pra manter os banheiros e as trilhas das paradas e não pra o turista que pára só pra tirar foto e já sai. Então, vc já descobre outra possibilidade de passeio da cidade, que são as trilhas. Cada mirante é, na verdade, um começo de uma trilha. Nós não fizemos nenhuma porque nosso tempo era realmente curto e não senti falta, o que eu queria era mesmo apreciar as rochas.

Mapa de Sedona.


Acima vc pode ver o mapa que recebemos no Centro de Visitantes. O Centro está localizado no círculo azul. Nesse local está o centrinho bonitinho, tem umas lojinhas e restaurantes. Na estrada indicada pelo número 8 está o restante da cidade, locais das casas e restaurantes mais em conta. A gente chegou de Flagstaff pela estrada de nº 7, mas seguindo pela 2 a gente vai dar na estrada principal que também vai a Flagstaff. O que nos foi orientado a visitar com um dia na cidade foi seguir pela estrada nº 2 e entrar na Chapel Road para visitar a capela feita na rocha. É uma igreja católica que até prêmio de arquitetura ganhou. Vale à pena ir. Seguindo pela estrada nº 2, que é onde estava o nosso hotel, vc verá diversas outras formações rochosas, com vários pontos de parada indicados no mapa com um sinal de câmera fotográfica. Depois siga pela estrada nº 8 os pontos 3 e depois 4 e 5. Nós acabamos não indo para o ponto 3 por falta de tempo e nos pontos 4 e 5 a gente não parou. Achamos a estrada nº 2 muito mais cênica. Por fim, finalizamos o dia assistindo ao pôr-do-sol na vista do aeroporto (o nº 6), que é um ponto alto da cidade. Ele fica bem cheio, mas não de forma desconfortável. A cor alaranjada do sol se pondo se reflete em algumas formações rochosas e dá um tom poético ao momento.

A capela incrustada nas rochas vermelhas características de Sedona.


Rochas vermelhas ao longo da estrada cênica, em Sedona.


Mais formações rochosas ao longo da estrada nº 2, em Sedona.


Vista tirada em algum local saindo dos pontos 4 e 5, antes de chegar à estrada principal para alcançar o mirante do aeroporto, em Sedona.


Vista do mirante do aeroporto, em Sedona, pouco antes do pôr-do-sol.


Vista do mirante do aeroporto, em Sedona, na hora do pôr-do-sol.


Pra quem se interessar, tem um outlet na cidade. A gente visitou porque era do lado do hotel. Eu não recomendo, ele é bem pequeno e fecha cedo, não foi legal nem de passear nem de comprar. 

O nosso hotel foi o The Views Inn Sedona, que é um daqueles hoteis de beira de estrada americanos que tinha uma boa nota. Ele é simples, mas foi ótimo, atendeu as nossas demandas. Ficamos no segundo andar, não tem elevador, mas não nos incomodou carregar a bagagem. Tem também café-da-manhã com algumas frutas, pães e cereais.

Quarto do hotel em Sedona: todos são assim, padronizados. Melhor quando mais em conta!

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